Trabalhos 2020-21
Mocho em 3D
Escola Básica de Chouselas (Vila Nova de Gaia)
Escalão: 1º escalão (jardins de infância e 1º ciclo)
Memória Descritiva:
Memória descritiva
O presente trabalho foi realizados pelos 20 alunos de uma turma de 3º ano, com 8 e 9 anos.
A primeira atividade que desenvolvemos nas aulas foi explorar o nome UHU e a relação que existe com a marca. Pesquisamos e tivemos acesso ao material disponibilizado no site da ABAE/ Eco-escolas. Foi também feita a ligação com o tema da preservação da Natureza e a biodiversidade. Percebemos que o bufo-real é uma ave de rapina que também existe no nosso país.
O trabalho prático desenrolou-se em várias fases. Primeiro foi proposto aos alunos que desenhassem um mocho, observando imagens/ fotografias em diversos sites. De seguida, cada um registou os materiais que poderiam ser utilizados na escultura do mocho. Mais tarde, em grupo-turma, foi estabelecido um diálogo até chegarmos a um consenso. Chegamos à conclusão que faria todo o sentido utilizar materiais, em especial “desperdídios” da Natureza.
Utilizamos parte de um tronco de uma árvore morta que tinha sido cortada para ser usada na lareira. Envolvemos o tronco em jornais velhos para darmos forma ao mocho. Resolvemos preencher toda a escultura com pinhas que recolhemos num parque de estacionamento de um hipermercado que existe perto da escola. As asas do mocho foram feitas com cascas velhas de uma palmeira do jardim em frente à escola. As “penas” das asas são parte de proteas secas que uma educadora da escola nos tinha dado para “aproveitarmos”. Serviram também para fazer as “orelhas”. Sabendo que o bufo-real tem os olhos alaranjados, nem de propósito, o vizinho da casa ao lado da escola podou as suas tangerineiras e depositou, no terreno em frente ao nosso estabelecimento de ensino, os ramos das árvores. Por sorte, ainda estavam duas tangerinas presas nos ramos, já meio secas. Cortamo-las em rodelas, deixamo-las a secar à janela da sala de aula e deram uns lindos olhos! As garras do nosso mocho são pauzinhos cortados das cascas das palmeiras. Os materiais foram colados com cola quente, com muitos cuidados para não acontecerem acidentes!
O resultado final é um trabalho muito interessante que proporcionou aos alunos o contacto com uma técnica que nem sempre é muito utilizada (a escultura) e com a elaboração de um projeto que exige mais abstração e maior organização.
Fotos da escultura: