Trabalhos 2020-21
Painel Biodiversidade da Minha Terra
Escola EB/JI A Lã e a Neve (Covilhã)
Escalão: 1º escalão (jardins de infância e 1º ciclo)
Pesquisa sobre a biodiversidade local:
Memória Descritiva:
O projeto Painel Biodiversidade da Minha Terra foi apresentado nas aulas de Assembleia de Turma das duas turmas envolvidas. O trabalho foi orientado no sentido de se fazer a ligação das origens da indústria dos lanifícios, que caracterizou a cidade da Covilhã, ao longo dos tempos, com os elementos que ainda hoje fazem parte do nosso quotidiano.
Os alunos visionaram vídeos sobre a biodiversidade da Serra da Estrela e chegaram à conclusão que esta esteve e está muito presente no cerne desta indústria.
Foi utilizado o site Estrela Geopark e o Jogo da Estrela, complementando este trabalho, realizou-se uma visita virtual ao Museu dos Lanifícios das Covilhã e visita física às ruas mais antigas da cidade.
A flora riquíssima dos prados de montanha, as giestas e outras espécies são alimento para os rebanhos de ovelhas Bordaleiras da Serra da Estrela. O cardo utilizado para o queijo artesanal e o cão Serra da Estrela fazem parte da história da nossa cidade.
Também descobriram o trabalho formidável do pastor cujas vestes ainda são confecionadas com o ancestral tecido de burel fabricado no perímetro da Serra da Estrela.
O passo seguinte foi a planificação do painel e a recolha de materiais. A lã natural foi cedida por uma pequena exploração agropecuária, os tecidos por um armazém que ainda tem em alguns, bem antigos e foram recolhidos outros elementos naturais, como pinhas.
Seguiu-se a escrita de quadras relacionadas com a Serra da Estrela, apelando à defesa da sua biodiversidade, que foram integradas no painel.
Foi utilizada a técnica de corte e colagem e fizeram-se algumas pinturas nos pormenores.
Na linda Serra da Estrela,
O pastor guarda o seu gado,
Anda todo dia encostado
Ao seu velho cajado.
Na nossa Serra da Estrela
Há uma variedade de flora,
É um sítio muito rico
E nós não queremos ir embora.
Os animais e as plantas
Vivem nas grandes florestas,
São a riqueza da Serra
Onde crescem as giestas.
Durante o dia o pastor
Percorre vários caminhos.
Ao frio e ao calor
Acompanham-no os passarinhos.
A neve escorregadia
Obriga o pastor a usar o cajado.
Coitado dele!
Ainda chega a casa magoado.
Na montanha vejo neve,
Parece pesada, mas é leve.
Os turistas devem ajudar,
Para a Serra não sujar.
Das ovelhas
Retira-se a lã.
Dos lanifícios
Formou-se a Covilhã.
Quando faz o queijo,
A mulher do pastor
Necessita mãos frias
E fá-lo com muito amor.
Fotos do painel: