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Trabalhos 2022/2023

Collage de um Animal Endémico Português

Escola Básica de Penafiel Sul (Penafiel)

Escalão: 2º escalão (2º e 3º ciclos)

O que motivou a escolha da espécie representada?
A seleção do animal endémico escolhido realizou-se pelos alunos intervenientes. Após recolha, seleção e análise de informação recolhida a preferência incidiu na Mosca-das-dunas-lusitânica (Tethina lusitanica), devido a ser uma espécie endémica que, até ao momento, apenas é conhecida do Norte de Portugal, não é invasora, protegida, explorada e perigosa. Todas estas caraterísticas foram motivo de curiosidade e necessidade de aprofundar o conhecimento sobre a mesma.
Descrição geral: Mosca-das-dunas-lusitanica (Tethina lusitanica), tem o comprimento entre 1,82mm a 2,31mm. Mosca de reduzidas dimensões cujo corpo e pernas estão cobertas por um microtomento (cerdas microscópicas) de cor branca acinzentada que lhe dão a sua cor. As asas apresentam manchas de cor escura e possuem veias amareladas sendo as patas de cor amarela pálida.

Memória descritiva:
Intervenientes: alunos da turma C do 7.º ano de escolaridade
Coordenação deste Projeto: Docente de Educação Visual do 7.º ano, em colaboração com a professora de Ciências Naturais. Docentes do Programa Eco-Escolas.
Metodologia/Envolvimento dos alunos: Após a pesquisa, articulação de conhecimentos sobre o animal escolhido e reflexão sobre os critérios a ser cumpridos, indicados pelo Programa Eco-Escolas, deu-se início ao trabalho prático.
Tendo em consideração que o desenvolvimento deste trabalho implicava a reutilização e/ou utilização de materiais, a seleção recaiu sobre garrafas de plástico transparente, folhas de revista e material orgânico (folhas de árvores, bugalhos, caruma).
Procedeu-se à elaboração do trabalho tendo como base de inspiração uma foto que segue em anexo. O fundo decidiu-se que seria em pedaços de papel de revista rasgado, em que as cores do fundo estivessem relacionadas com o meio ambiente, terra e mar, incidindo nas cores azul, castanhos e amarelos. As folhas e os movimentos que elas representam apelam para a simbologia da brisa do mar. Com o fundo das garrafas cortadas, foram elaboradas umas flores amarelas, recriando os bem-me-queres, contextualizando que a mosca é um agente polinizador.
Na Tethina lusitanica, foi usada uma estrutura base em cartão, preenchida com papel aderente de cozinha para dar uma nuance de brilho transparente ao seu corpo. Os bugalhos constituem os olhos, os rolos de papel de revista enrolados compõem as patas, e as asas foram elaboradas com partes de garrafas de plástico transparente, onde foi aplicada uma tinta suja, com o intuito dar enfase às manchas e evidenciar o seu aspeto tridimensional. O corpo e pernas são cobertas por um microtomento (cerdas microscópicas) que estão representadas por caruma.
Os intervenientes, para além de terem ampliado o seu conhecimento sobre a natureza, num ambiente divertido, também tiveram a oportunidade de se envolver com a arte de uma forma única. A atividade proporcionou uma experiência enriquecedora, estimulou a criatividade, o interesse pelo meio ambiente e reforçou a importância de atividades que complementam o processo de ensino e aprendizagem.
Técnicas: ampliação e desenho, recorte, colagem, reciclagem e exploração do tridimensional ao nível da relação estrutura e forma.

Fotos do trabalho: