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Trabalhos 2020-21

Eco-Piñata

Escola Básica do Parque (São João da Madeira)

Escalão: 1º escalão (jardins de infância e 1º ciclo)

Pesquisa sobre a origem da pinhata:

Memória Descritiva:
Participar nesta iniciativa foi para nós, professoras e alunos do 1º ano da EB do Parque, um desafio aliciante, uma vez que no nosso concelho, tanto o chapéu como o lápis, desempenharam e continuam a desempenhar, ao longo da história, um papel de grande importância, no desenvolvimento económico e social, contribuindo naturalmente para a designação de S. João da Madeira, como a “Cidade do trabalho”.
Ao conjugarmos este lado mais “sério” com a construção da Eco Pinhata, perseguimos o objetivo de colocar na atividade uma tónica, não só, de “diversão”, mas também poder integrar a Pinhata nas atividades do Dia Mundial da Criança.
Assim, para a elaboração da pinhata recorremos à reutilização de cartão, rolos de papel higiénico e de cozinha, jornais, revistas e afins, papel crepe colorido, tintas, pincéis, tesoura, cola branca UHU, pistola e cola quente, fita para amarrar o chapéu, num clima de colaboração e partilha, e obviamente focados na defesa do ambiente, como é apanágio desta nossa ECO ESCOLA.
Para a estrutura do chapéu reutilizamos uma caixa, que envolvia os materiais do professor do projeto adotado pela escola (manuais dos alunos). O revestimento exterior foi efetuado com tiras de jornais e revistas que os alunos selecionaram, recortaram e colaram com cola branca. De seguida, procedeu-se à pintura de rolos de papel higienico e de papel de cozinha, com tinta, para fazermos os lápis aos quais também foi adicionado um bico (com rolos de papel higiénico recortados e agrafados em forma de cone) e enfeitados com papel crepe de cores diversas. Por último, os lápis foram colados ao chapéu com cola quente de uma forma harmoniosa.
Posteriormente, os alunos foram à procura da receita caseira de gomas saudáveis e colocaram as “mãos na massa” para pesar e medir todos os ingredientes que iriam necessitar para a confeção das gulodices sem açúcar. Este momento foi recheado de imenso carinho e a envolvência de todos foi uma constante. Depois das gomas prontas e colocadas em “saquinhos”, no interior da pinhata, amarrou-se o chapéu, a um ramo de uma árvore, no espaço exterior e, deu-se início à “festa”. Os alunos, de forma alternada e com a ajuda de uma vareta e com uma venda nos olhos tentaram acertar na pinhata. A diversão foi imensa e, no final, surgiu um arco-íris de gomas que muito foi apreciado e saboreado por todos os presentes.
O balanço final desta atividade, que decorreu ao longo de vários dias, foi extremamente positivo. Não só permitiu a articulação de diversas áreas curriculares, como também, o enriquecimento das aprendizagens.

Fotos da pinhata: